sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A Cabana (William Paul Young) – Você leu?

Recentemente, atraída pelos diversos comentários a respeito do mais novo Best-Seller, adquiri um exemplar do livro em questão.

Ele narra a história de um homem “Mack”, que tem sua filha caçula seqüestrada e morta barbaramente. Quase quatro anos depois do ocorrido, ele recebe um bilhete supostamente de “Deus” para voltar a cabana onde a filha foi morta. A partir daí desenrola-se uma história permeada de questões como o amor de Deus por nós, porque pessoas inocentes morrem, e o mais importante ali, o encontro verdadeiro de um homem com Deus.
Alguns pontos precisam ser considerados: É um livro de ficção. O autor tem formação teológica e conhecimento bíblico. Mas isso não quer dizer que use seu conhecimento de forma concreta no texto. Existem várias divergências com a Bíblia.
É uma mensagem belíssima de perdão, de superação das mágoas e isso é inegável. Mas por diversas vezes o autor esbarra em questões sérias, e faz com que o livro mais pareça algo focado no espiritismo do que no cristianismo.
Em dado momento, o autor sugere um encontro entre o pai vivo e a filha morta. O pai a vê, mas não pode tocá-la e ela não o vê, mas pode sentir sua presença. (?) Em outro trecho, Jesus diz a Mack que a igreja é uma instituição e que ele nunca criou nem criará uma instituição (lembre-se irmãos, desde os primórdios da bíblia temos a igreja, o “templo”. Salomão construiu o templo a mando e direção de Deus. E desde a igreja primitiva havia sim, organização e divisão de tarefas dentro do templo sem que isso interferisse na verdadeira adoração.). Não entendi porque Jesus condenaria a igreja como instituição. No livro, “Jesus” defende a ligação íntima com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, mas nas entrelinhas diz que essa comunhão não se encontra nos templos.
A sutileza meus queridos está presente em todos os momentos. A mensagem é linda, mas existe ali uma crítica velada a igreja. Não só o templo físico, mas a igreja nós, membros que o autor desenha como se servíssemos a um Deus que não conheçemos.
Não pretendo dizer que o livro é satânico, espírita ou nada disso.
Apenas gostaria de deixar aos irmãos as minhas impressões. Vejam que não sou crítica literária (mas bem gostaria de ser), de modo que só posso dizer daquilo que eu vejo.
Então aos que pretendem ler, estejam cientes de que é necessário ter em mente que se trata de ficção, portanto não há credibilidade.
Ao ler devemos ter cuidado. E lembrar que o inimigo de nossas almas não se apresenta sempre de chifres e rabo, muitas vezes ele aparece como a mais bela das criaturas.
Uma resenha extremamente esclarecedora sobre o livro é a do Dr. Carlos Osvaldo Cardoso Pinto - Reitor do SBPV (Seminário Bíblico Palavra da Vida). Chama-se : “A Cabana – Abrigo para a alma ou barraco teológico?”
Ele discorre sobre o livro de maneira muito sábia, vale conferir.

Que os amados fiquem na Paz do Senhor Jesus.

6 comentários:

  1. Valeu pela dica..Tati...e vc tem toda razão quando expressa que "nosso inimigo" não aparece de chifres. Vou ler, afinal aprender a perdoar e passar por cima de magoas e algo que poucos conseguem hoje em dia...

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  2. Obrigada pela dica...vou deixaR UMA MINHA PRA VCS,li um livro "A Ordem é Amém", que relata a história de um falso pastor que tem sua vida transformada por Deus, é um livro muito surpreendente e emocionante, eu o encontrei no site:www.seteseveneditora.com.br

    eSPERO QUE GOSTEM!!!

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  3. Obrigado pela dica Suelen. Vamos ler.
    Deus te abençoe

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  4. Deus deveria mesmo condenar a igreja e acho mesmo que já condenou. Ele não disse pra os homens criarem uma organização com fins lucrativos, hoje as igrejas em geral, primam pelo lucro e pregam a enganação a todos. Se as pessoas realmente lessem a biblia e não fossem a igreja pra satisfazer o proprio ego, saberiam que no novo testamento (novo testamento = legado deixado por Jesus aos justos, Velho testamento = leis e historias que no novo testamento o proprio Jesus as deixa de lado) o dizimo deixou de existir como lei, passou a funcionar como oferta, quem pode oferecer, oferece. Oh, a carne de porco é uma carne imunda. Todas as carne que comemos podem transmitir as mesmas doenças do porco. Vá dizer pra um pobre, que só tem a carne de porco pra comer, que ele não pode comer aquilo. Eu como cristão, como carne de porco e adoro e até hoje não me aconteceu nada e nunca vai acontecer. E Tatiane, que postou a critica, se pesquisar um pouco mais vai descrobrir que Salomão foi o primeiro maçon que existiu. Pesquise os simbolos da maçonaria em algum lugar e veja que eles se referem muito ao templo de salomão. Se naquela época já existiam igrejas corrompidas imagina hoje. Os líderes das igrejas que todos os evangelicos vão são maçonicos. Tentem pesquisar antes de acreditas no que falam a voces dentro das igrejas.

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  5. Eu li! Achei maravilhoso e afirmo que mudou minha vida para muito melhor.Na verdade o que mais incomoda para aqueles que criticam é a maneira como Deus, Jesus e o Espírito Santo são apresentados,completamente diferente da imagem que nos é "vendida".Entenda que a igreja não é o mais importante;de nada adianta frequentá-la se você não é capaz de AMAR E PERDOAR! Deus deseja boa vontade e sinceridade;não obrigações e falsidades.

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